quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Remédios Inibidores de Apetite...


Bom Dia... Estava no site da Globo e encontrei essa matéria sobre um assunto que me interessa bastante - perda de peso. Eu mesma confesso que já usei Mazindol, receitado por uma médica, claro. Mas esses tipos de medicamentos, na minha opinião, são ilusórios, trazem apenas efeitos temporários e os efeitos colaterais... realmente, enquanto usava o medicamento não sentia fome, nem vontade de comer. Só de ver comida me dava arrepios. Aliás, sentia o corpo todo arrepiado, era como se meus cabelos estivessem em pé. Perdi peso SIM, uns 8 kg em 2 meses, mas sem o remédio, ganhei esses 8 e mais uma porção de volta... presente de grego, né... Bem, leiam a reportagem e digam o que acham, contem suas experiências!!! (Aliás esses coraçõezinhos fofos aí do lado vieram junto com o texto que eu copiei!!!)



Remédios para emagrecer podem causar mais riscos que benefícios à saúde


Mais Você desta quarta-feira, 23 de fevereiro, abordou um tema que interessa a quem está insatisfeito com o seu corpo: tomar remédios para emagrecer. Você já usou algum medicamento para tirar o apetite ou conhece alguém que usa? Segundo um relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), o Brasil é o país que mais consome remédio pra emagrecer no mundo.
Para falar sobre o assunto, Ana Maria contou com a ajuda do doutor Guilherme Furtado e conversou com a médica endocrinologista Érica Paniago Guedes.
Em Brasília, uma audiência pública discute também nesta quarta a possível proibição de alguns remédios que ajudam no tratamento contra a obesidade. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, está pedindo o cancelamento do registro de remédios com as seguintes substâncias: Sibutramina, Anfepramona, Fempropore e Mazindol, que atuam como inibidores de apetite e agem sobre o sistema nervoso central. Segundo a agência, esses medicamentos causam mais riscos do que benefícios à saúde.
O assunto é polêmico. Os endocrinologistas são contra a proibição e alegam que a obesidade é uma doença crônica que precisa, em muitos casos, ser tratada com remédios. Uma discussão que ainda parece estar longe de terminar.
Hoje, os medicamentos têm venda controlada no Brasil e as farmácias devem reter a receita. O alerta brasileiro segue a posição norte-americana sobre a utilização desses medicamentos.
Nos estados unidos, a FDA, a Anvisa americana, também ampliou sua contra-indicação, e restringiu o uso a pessoas com histórico de problemas cardiovasculares. O comitê de segurança da FDA chegou a recomendar a retirada da sibutramina do mercado, mas não obrigou a fábrica a parar de produzir. Porém, o laboratório seguiu a orientação e chegou a retirar o produto das prateleiras dos estados unidos, Canadá e Austrália. Mas a sibutramina ainda é encontrada nesses países e pode ser comprada, com muitas restrições. Já na Europa, a sibutramina passou foi proibida em janeiro de 2010, quando Agência de Medicamentos da Europa (Emea) suspendeu a venda e a fabricação da substância.
No Brasil, pessoas acima do peso já atingem a marca de 80 milhões, número que dobrou em apenas 30 anos. Isso indica que um em cada sete brasileiros é obeso. A ONU fez uma projeção impressionante: se nada mudar nos hábitos dos brasileiros, em 2022 teremos uma população como a dos Estados Unidos onde a obesidade atinge um em cada três  americanos.
Conheça as quatro substâncias que colocam a saúde em perigo:
Sibutramina: chegou ao mercado em 1998. Estimula a serotonina e a noradrenalina, que são responsáveis pela sensação de saciedade. Também ativa a liberação de adrenalina, acelerando o metabolismo. A agência diz que a sibutramina aumenta em 16% os riscos de problemas cardiovasculares.
Mazindol: Vendido desde 1999 e também elevam os níveis dos neurotransmissores responsáveis pela saciedade. A ANVISA alerta que um entre quatro pacientes que são tratados com mazindol sofre com prisão de ventre. E o princípio ativo ainda pode causar depressão.
Anfepramona: Essa substância também reduz o apetite e começou a ser comercializada em 1958. A Agência diz que os remédios com este princípio ativo aumentam os riscos de hipertensão pulmonar além de causar danos cardiovasculares como hipertensão arterial e derrame. A substância ainda oferece riscos de distúrbios psicóticos.
Femproporex: Os remédios feitos com essa substância entraram no mercado na década de 70 e segundo a Agência apresentam efeitos colaterais como irritabilidade e insônia.
Gel pode revolucionar tratamento contra obesidade:
O produto desenvolvido no laboratório de engenharia química da universidade de Birmingham é um alimento que enche a barriga, mas não engorda. É um líquido que ao entrar em contato com o ácido estomacal se transforma instantaneamente em gel. E enquanto esse gel não é absorvido pelo organismo, a pessoa não sente fome. O gel preenche o estômago, como se fosse alimento. A pessoa se sente satisfeita até o gel se dissolver, o que leva entre seis e oito horas. O gel foi feito com produtos extraídos de cereais, verduras e frutas. É tudo natural e o mais importante: mantém as proteínas. Dessa forma não só enche o estômago, mas alimenta.  O produto deverá ser comercializado dentro três anos, mas misturado ao leite, iogurtes e até refrigerantes.

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